Corpo Humano- poema
Vivo
debaixo de uma pele humana,
sinto
tudo nas minhas entranhas,
principalmente
no emaranhado desse coração que às vezes se arranha
Que
estranho e bela que é a vida humana,
por
vezes me observo como uma completa estranha,
enquanto
os demais já acostumados seguem a trama
Pele
fina, corpo frágil, estaturas diversas, fala, paladar e tato,
que
loucura que é viver tentando pegar esse compasso,
firmando
aos poucos os passos
Habitando
com a mente por vezes em outro espaço,
me
pego nesse mundo por vezes perdido,
em
outras mais encontrado
O
corpo humano, tem doença, fome, frio e por vezes me é um maltrato,
minha
alma aqui dentro não possui muito espaço,
mas
sinto água, vento, e o gosto do alimento e já me esqueço dos tormentos
A
aparência humana é algo engraçado,
eles
não aceitam qualquer traçado, há um ideal e um comparado
colocam
duas figuras lado a lado e aparência humana é o que lhes parece mais
formidável
Por
vezes acho isso condenável,
pois
não se dá muito espaço,
para
qualquer forasteiro que vem de outra dimensão ou do espaço
A
no reconhecimento da aparência o que eles acreditam ser um encontro de
essências,
mas
uma alma/ energia é muito mais do que a um corpo pertença,
Acreditar
nas limitações pelas aparências me parece uma doença
Compreender
toda vida me parece muito mais uma boa crença,
mas
a quem não me entenda, sinta medo ou não leve esse emblema,
mas
uma existência é muito mais que uma simples aparência em presença
Eu
amo a Beleza,
mas
mais feio que a feiura,
só
a falta de amor e ternura
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