O riso
vinha-me tão mais fácil nos meus tempos de vaidade,
mas com o
passar da idade toda essa ilusão se desfez e faz parte,
tudo se
desfez junto a mocidade
sinto o peso
de minhas responsabilidades
e as
lágrimas escorrem regando o crescimento que faz parte,
meu coração
em mil pedaços já se reparte
Meu coração
se tornou uma ambiguidade,
mas continuo
fugindo da iniquidade,
e desse
mundo de promiscuidade
Cadê você
felicidade?
fugiu com o
bonitão da cidade?
será que é só uma ilusão da minha parte?
Felicidade,
mesmo que não bata na minha porta
farei feliz
quem estiver há minha volta
mesmo que eu
me anule nessa história.
Afinal
alguém tem que ser feliz nessa história
mesmo que eu
não alcance essa vitória,
Quero dar a
alguém essa memória, essa doce glória.
Não faço
isso pra agradar por vaidade,
é que eu
aprendi com a idade,
que a
felicidade do outro é a minha verdade.
Mesmo que eu
não realize meu desejo caprichoso, meu sonho deleitoso.
E a felicidade
não bata na minha porta e amargura eu enfrentarei com flechas e rochas,
Farei feliz
quem estiver à minha volta.
Não faço isso pra agradar por vaidade,
é que eu aprendi com a idade,
que a felicidade do outro é a minha verdade.
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