Vestia sua Túnica branca
podia-se ver seus cabelos grisalhos
seu olhar sensível, e seu sorriso acolhedor
Tanto pranto podia derramar sobre aquela veste,
que sentia que ele era o único capaz de me livrar de qualquer peste
era um amor genuinamente incondiconal e celeste
corria por todo o jardim e por vezes esbarrava em um ou outro
cantarolava cantigas de amor
vislumbrava o todo que existia ali, olhando para baixo
Ia de seu encontro
puxava sua túnica branca timidamente
esticando meus braços pequenos
em sinal de quem pedia colo
Que pedacinho de matéria
que em energia se transformava
em paz, amor e inocência,
e em seu colo se balançava.
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